10 de jan. de 2009

Espaço Tatu de Artes®


Para inaugurar nossa seção de artes, o Tatu publica agora uma poesia de autoria de um tatuíno dono do blog, o Alex.
Para todos aqueles que se interessam pelo poder das palavras, pela emoção que só elas podem trazer.
Pelo modo como nos fazem viajar por mundos desconhecidos, através da imaginação.
Alex, tem a exata noção da simplicidade de um texto que mostra em suas entrelinhas a crítica ácida de um tempo que não volta mais.
É uma honra sermos os privilegiados por ler em primeira mão, tão bela poesia.

Noite de luar

Quando olhei nos teus olhos dei por mim

Que desde que nasci meu cabelo cresce sem fim

Minha barba também desde que nasceu

Por mais que a apare ela sempre cresceu

Isso talvez não seja importante

Bebo cerveja mas prefiro refrigerante

Não é preciso muito estardalhaço

Sou apenas um frustrado palhaço

Mas o que isso têm a vêr?

Nem eu sei bem o que quero dizer

Quando estou bêbado e rouco

Tenho dor de barriga por tão pouco

E por fim pra terminar essa bosta

Não tenho rima pra usar como resposta

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